26.set.19 | Por: ABIH-SC

Maturidade Digital: como alavancar negócios na internet

Metodologia inédita explica como implementar de forma mais eficiente a transformação digital e a inovação necessária nas empresas.


parou para pensar o quanto o nível de maturidade digital pode impactar o seu
negócio? Se você não sabe do que trata este estudo, não se preocupe, assim como
você, grande parte dos empresários ainda carecem de entendimentos para melhorar
sua presença online. Para esclarecer mais sobre o assunto conversamos com o
presidente do Instituto da Transformação Digital -
IDT, Paulo Kendzerski.

O
Instituto é uma entidade sem fins lucrativos que tem como missão mobilizar,
sensibilizar e promover iniciativas que continuam para que os empresários
compreendam o quanto a inovação e transformação digital pode impactar e estimular
o desenvolvimento dos negócios. Em parceria com entidades associativas de
diferentes segmentos da economia, é realizado uma pesquisa envolvendo os
associados da entidade, resultando assim, no estudo de mercado de uma
determinada região.

O objetivo da
pesquisa

A
metodologia inédita desenvolvida para medir o nível de maturidade digital das
empresas analisa 25 itens e pretende detalhar qual o nível de utilização de
ferramentas de administração de mídia on-line, navegabilidade de sites em
dispositivos móveis, tempo de resposta às interações, entre outros. No segmento
hoteleiro, o ITD firmou uma parceria com a Associação Brasileira da Indústria
de Hotéis de Santa Catarina – ABIH-SC, divulgando durante o maior encontro
hoteleiro do sul do país, o Encatho, o
resultado do estudo realizado nos meios de hospedagens associados à entidade.

O especialista explica que a transformação
digital acontece no dia a dia das pessoas e está acontecendo por causa do
consumidor. “O nível de inteligência digital impacta no dia a dia das empresas.
Ter o acesso a estas informações vai permitir que o empresário possa evoluir e
crescer o faturamento em curto espaço de tempo”, afirma Paulo Kendzerski.

Números
que impressionam

Todos os itens
analisados - desde a quantidade de ferramentas de inteligência digital até a
experiência do consumidor - são ferramentas gratuitas o que permite colocar empresas
de todos os portes em nível de igualdade neste setor. Este índice nos hotéis de
Santa Catarina chegou a 9,1%, um número bastante baixo em relação ao número de
ferramentas e inteligência que se pode e deve ter. “Isso não é um problema
hoje, isso será um problema se o empresário não tomar a iniciativa de mudar
este percentual. O patamar ideal é acima de 40%”, enfatiza Paulo.

Outro
índice que impressionou foi o tempo de respostas. 95% dos que interagiram não
respondem em até 4h, mas pior do que isso é que 50% nunca respondeu. “Muitos
empreendimentos utilizam ferramentas digitais,
mas continuam agindo de forma analógica”, enfatiza Paulo ao citar como exemplo
a comunicação por whatsapp, onde a maioria dos hotéis pesquisados utiliza esta
ferramenta de comunicação, mas apenas em horário comercial.

Analisando apenas três itens 1) ter no
mínimo o analytics para conhecer o público, 2) um site responsivo e com
abertura rápida (já que o mundo é móvel) e 3) rapidez na taxa de resposta da comunicação
on-line, a pergunta que fica é: “Deu pra entender que não precisa ser uma
grande empresa para investir nessas ferramentas? O que falta é o entendimento
da importância, pois em sua maioria, as ferramentas são gratuitas ou requerem
apenas ajustes”, reforça o especialista.

Inteligência
de mercado para o desenvolvimento hoteleiro

O setor hoteleiro catarinense tem muito a
melhorar na performance digital dos seus empreendimentos. O índice assusta, mas
mostra a realidade de um setor que preocupou-se com a arte do bem receber e
esqueceu que o mundo mudou.

Para o diretor-presidente da ABIH-SC, Osmar
José Vailatti, o estudo é fundamental para que o empresário conheça melhor o
cenário em que sua empresa está inserida e possa agir o mais rápido possível.
“Em tempos onde as agências onlines - OTA’s atendem 24h, comunicam de forma
personalizada, fazem o mapeamento dos acessos no site, a hotelaria também deve
se modernizar e descobrir que pode ampliar o seu potencial apenas corrigindo
erros. No mundo conectado, não podemos
admitir 12% dos nossos associados com pontuação “zero” e nenhum acima dos 40
pontos. O futuro já bateu na nossa porta, é preciso parar de reclamar e começar
a agir”, afirma Vailatti.

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